Crítica | Poltergeist (2015) Numa escala de 0 a 10, dou 6,7. Os filmes de terror dignos de alguma consideração são como Poltergeist: assentam toda a motivação do medo em algo sobrenatural, ou seja, não imediatamente controlável por algum instrumento físico ou humano. Sob essa óptica, Poltergeist é muito melhor do que asnices que pretendem incutir temor apelando à psicose de um sociopata que poderia facilmente ser abatido por um tiro na testa, como Pânico, Halloween, Sexta-feira 13 e outros que só assustam crianças (embora, por alguma razão realmente inexplicável ou explicável mas inaceitável, os psicóticos de filmes assim em geral tenham uma força sobre-humana e não morram com simples tirinhos na testa...). Apesar de considerá-lo um bom filme, que se inclui nesse tipo sobrenatural, não posso considerar Poltergeist como um dos melhores representantes do gênero: o roteiro é apelativo demais, beirando a caricatura (é óbvio que faço uma crítica em 2014, quando o conceito de um bom filme